violadas e segregadas

Falange Produções retoma gravações de Violadas e Segregadas

A produtora Falange Produções, em coprodução com a Panda Filmes, retomou as gravações da série documental Violadas e Segregadas. A série, contemplada pelo edital TV`s Públicas (2018), aborda o encarceramento da população transgênero no Brasil, a negação de direitos aos privados de liberdade e a dupla segregação a que essas pessoas são submetidas dentro e fora das celas. A produção audiovisual conta com 5 episódios que a abordam as diferentes realidades vividas por cada uma das personagens acompanhadas pela equipe: Dara, Fabiula, Karol, Raphaela e Robby.

Sinopse: Série em cinco episódios, cada um deles abordando aspectos da vida de uma personagem diferente. Em comum, as cinco têm o fato de possuírem uma identidade de gênero diferente do sexto atribuído no nascimento e de terem passado pela traumática experiência de encarceramento em prisões masculinas.

Episódios:

Dara: cumpre a condenação de 16 anos de reclusão por um homicídio cometido em 2016. No presídio de Carazinho (RS) foi estuprada por presos. Transferida para o Presídio Central, em Porto Alegre, passou por violência semelhante. Recebe apoio de seu fiel companheiro, que viaja quase 600km para visitá-la.

Fabiula: no período em que esteve presa, conheceu Rodrigo, com quem se casou. Ao deixar a prisão, ela passou a ser visitante do companheiro, que seguiu encarcerado. Rodrigo morre dois meses depois. Fabiula sonha com a cirurgia de mudança de sexo, enquanto sofre com as consequências do vício no crack.

Karol: moradora em situação de rua, sofre com os traumas de ter sido abusada na escola aos sete anos. Nas ruas, também sofreu com a violência do estupro, chegando a ser empalada. É obrigada constantemente a transferir seu ponto de referência, devido a ações da prefeitura, que as expulsam de praças e canteiros. Karol já esteve presa.

Raphaela: mantém um padrão de vida mais elevado na comparação com outras trans e travestis que já passaram pelo sistema prisional. De família estruturada, enfrentou o preconceito quando descobriu sua identidade de gênero. Já foi assaltante e autora de sequestros relâmpagos. Portadora do vírus HIV, mantém relacionamento com companheiro que permanece preso e se prostitui no Litoral Norte gaúcho.

Robby: mora com a mãe, em uma casa humilde, na periferia de Porto Alegre. Convive com as amigas com as quais divide uma esquina à noite, na busca de clientes para programas sexuais. Em festas entre elas, não se privam de usar drogas como maconha e cocaína/ ao som de funks, sertanejos e outros ritmos animados. É seguidora de religiões de matriz africana.

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